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A identidade do
seu medicamento
INTERPOL
A ação culminou com a detenção de 859 indivíduos e com a apreensão, em todo o mundo, de mais de 10 milhões de unidades de medicamentos falsificados, potencialmente letais e com um valor superior a 12 milhões de euros.
A Operação PANGEA XI contou com a participação de agências de polícia, das alfândegas e das autoridades reguladoras de saúde e de medicamentos. A indústria farmacêutica, assim como outras entidades privadas e empresas de pagamento via internet, também apoiaram a operação.
Desta ação resultaram 838 investigações, tendo sido interrompida a atividade de 33 grupos de crime organizado.
Foram ainda monitorizados 16.218 links na internet, tendo sido desligados 3.671. Destes, 2.688 eram websites e 983 eram de páginas em redes sociais com promoção de produtos farmacêuticos ilícitos. Ainda se encontram em processo de encerramento 1.319 links. Durante a operação deste ano verificou-se um aumento significativo da utilização de websites e de páginas de redes sociais para a venda de medicamentos ilegais, embora o número de websites encerrados seja similar ao ano anterior.
Entre os medicamentos contrafeitos e ilegais destacam-se largamente os medicamentos anti-inflamatórios, seguidos de medicamentos para a dor, disfunção erétil, esteroides anabolizantes, entre outros.
Em comparação com a operação realizada no ano passado, o número de detenções quase duplicou e os mandados de captura quase triplicaram.
A operação deste ano teve como alvo algumas das principais áreas exploradas pelo crime organizado no tráfico ilegal de medicamentos online, como o registo de domínios ilegais, serviços de pagamento eletrónico e sistemas e serviços de entrega postal.
A Operação PANGEA XI foi coordenada pela INTERPOL, em conjunto com a Organização Mundial das Alfândegas, o Permanent Forum of International Pharmaceutical Crime, Heads of Medicines Agencies Working Group of Enforcement Officers.